No ano de 1909 a Comissão do Centenário contratou a Lola Mora para realizar o desejado monumento no marco dos festejos do centenário previstos para a cidade. Deve-se destacar que o projeto do monumento à bandeira de Lola Mora é o único que liga os festejos na cidade com o que vinha se desenvolvendo em Buenos Aires.
A artista tucumana era já conhecida no âmbito artístico a partir de suas grandes obras monumentais em espaços públicos. Mesmo que o Monumento à Bandeira apareça como um desejo da escultora desde o momento em que se forma a Comissão de 1903, o momento de sua concretização coincide com seu desamparo político. A questão é que o monumento devia terminar-se para 1911, porém entre 1915 e 1916, quando a Comissão do Centenário tinha se tornado no Ministério de Obras Públicas, continuavam os problemas respeito do pagamento das últimas duas prestações do preço estipulado no contrato, a pesar que todos os prazos das obras projetadas para o Centenário foram superados. Em 1919, depois de uma arbitragem que se encarregou de avaliar as condições do realizado na Itália pela artista, deu origem a um conflito com a Direção Geral de Arquitetura que pediu a rescisão do contrato. Os debates se prolongam até 1923, sem que ainda se tivesse produzido o trasladado das obras à cidade. Após a tão desejada arribada das mesmas à cidade, no ano 1923 a Comissão Municipal de Belas Artes põe em circulação uma comunicação ao intendente manifestando que o resultado no se correspondia com uma obra de arte, senão que parecia uma realização de “simples operários de mármore”. Daí, a Comissão Pro-Monumento à Bandeira, na sua reunião do dia 3 de agosto de 1925, decide pedir a rescisão do contrato com Lola Mora e promover a construção de um novo.